quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Você vai morrer!!!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Até quando, meu Deus?
POR QUÊ?
Alguém no mundo poderia responder a essa pergunta?
Não venham, por favor, dizer que "Deus quis assim". Ele certamente não queria ver tanto sofrimento entre seus filhos, como a milênios tem visto.
Deus dará o conforto e a força necessária para seguir em frente...por que por mais desumano e frio que possa parecer isso, a vida continua (mesmo quando gostaríamos sim, que ela acabasse).
E, a quem culpar agora?
A Lindembergue?
A Polícia?
A Nayara?
A própria Eloá?
Do que adianta achar culpados?
Isso me faz pensar que este mundo não tem mesmo mais volta.
Em nome da paz, faz-se guerras...
Em nome do amor(?), semeia-se a dor e posteriormente o ódio.
Acredito que no seu coração também reside agora, aquela sensação de incompreensão e uma certa incerteza, como no meu reside.
Nada há a se fazer, a não ser chorar, secar as lágrimas, engolir calado, se revoltar, abraçar uns aos outros em busca de força, se sentir a menor criatura do universo, à mercê das circunstâncias, impotente ante a face fria e silenciosa da morte...e, após tudo isso, tentar não recomeçar, mas resistir e seguir em frente.
Minha primeira e última homenagem, a uma pessoa que já mais conheci, mas que já deixou sua marca em minha vida:
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Não dá pra ser feliz, não dá...
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
A(o) senhor(a) e-leitor(a): VOCÊ.
Mas e então amigos, e do que quero falar agora?
Ora bolas, do que só se fala ultimamente nos quatro cantos deste país, e que se falará ainda mais nos próximos, sei lá, 50 dias. Sim, sim, acertou quem disse: E L E I Ç Õ E S ! ! !
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Carta a um amigo
Vejo que você se transformou num homem grande homem, de personalidade, de respeito e caráter e que a cada dia, tenta ser uma pessoa melhor. Mas, vejo também que apesar de tudo, você ainda continua o mesmo. E sinceramente amigo, eu não sei dizer até aonde "continuar o mesmo", no seu caso, seja algo bom.
Não que tenha algo errado com você, com as coisas que faz ou pensa, não é isso. Mas, é que o mundo anda tão complicado, velho amigo que sinceramente, não sei se existe muito espaço para pessoas assim como você.
Mas, ainda assim, é admirável olhá-lo, e ver que mesmo sendo você uma pessoa comum como qualquer outra, você ainda assim, consegue de certa forma se sobressair.
Mas, caro amigo, não se engane.
Para seu próprio bem você deveria mudar, ficar mais forte, e mais cético em relação a tudo a sua volta. Ser mais cuidadoso, mais responsável, mais duro, e por quê não, mais seletivo com os amigos. E como já dizia nosso amigo Che guevara, "hay que endurecer, pero sin perder lá térnura jamás".
Você parece meio confuso às vezes, mas, parece saber de algo que lhe garanta sempre esse semblante sorridente (e em certos pontos debochado) na cara.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Quanto mais gente em volta, maior a solidão do homem
E quem dentre esses 6.666.666.666 de pessoas poderá dizer a verdade absoluta sobre a natureza humana, a verdade inquestionável, irrefutável, aquela que não deixará dúvidas nem margens ao questionamento?
Quem se proporá a responder a esta pergunta?
Quem pode nos dizer qual a real natureza do ser humano?
Claro que esta é uma pergunta retórica e sem resposta...ou pelo menos sem consenso.
Mas as pessoas não podem deixar passar desapercebida uma questão como esta, e eu certamente, me considero uma dessas pessoas que não deixam passar tal questionamento...ainda que isso na prática, não nos leve a lugar algum, mas já me serve para situar meu lugar neste mundo.
Bom, essa é uma pergunta que eu até gostaria de obter a opinião de quem por aqui passar casualmente. A reflexão é a seguinte: Depois de um certo tempo, depois de se deparar diante de "tanta gente especial" com tantas "mensagens especiais" (isso na internet, claro, lançando mão do maravilhoso recurso que transforma a todos nós em poetas: o famoso Ctrl V, Ctrl C), você não tem se sentido meio frustrado com a virtual facilidade de "fazer amigos" e "conhecer pessoas" tanto quanto no modo convencional - "o cara a cara, boca a boca"?
"Nada substitui o talento natural" - em outras palavras, quem é legal é legal porque realmente o é".
E o homem, como quem vaguei numa escuridão eterna, continuará sua jornada procurando um "semelhante", aquele "algo em comum" que lhe dê a impressão de que não está sozinho nesta caminhada.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
"Enquanto isso..."
Na verdade, andei meio distante, mas não ausente (ou talvez seja a ordem inversa? Tanto faz)...andei colhendo experiências, "vivendo" um pouco, vendo "outras mazelas", que não as coutoenses...e fiquei pasmo...seria o mundo todo uma grande mazela infinita e expansão?
Ah, caro ou caros leitores, ainda que esporádicos, meio que sem ter o que fazer, talvez, resolvam "passar" aqui pelas minhas idéias, devo confessar a você e com bastante gosto, não dá pra não escrever, não dá para não tentar se expressar. Ainda que ninguém leia, ou ninguém responda, ou leve em conta...tenho visto muitas coisas, boas e ruins. E não dá pra não compartilhar. Disse que tinha prazer? Perdão, era pra dizer "pezar"!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
O Ultimo discurso...
O último discurso
de “O Grande Ditador”
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
terça-feira, 15 de abril de 2008
"O diário de um homem grávido" - Um pai de primeira viagem
Uma pessoa que ainda nem chegou aqui, do lado de fora, mas que já me trouxe sem dúvida alguma inúmeras mudanças.
Bom, é isso aí.
A título de introdução desta seção e para um eventual esclarecimento para o "o diário de um homem grávido", acho que já está de bom tamanho. A princípio, só penso em relatar as coisas mais importantes em relação a este artigo nos próximos trinta dias (na verdade até o nascimento e alguns dias depois) que virão.
Fico por aqui.
Jefferson R. Lima - Um pai de primeira viagem
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Quando eu partir...
meu olhar, minha voz, meu sorriso, meu cheiro.
Quando eu partir, vou sem remorsos, vem remexer em ossos.
"Cada um tem um tempo determinado para marcar sua passagem aqui nesta terra, nesta vida. Talvez, nessa época eu não tenha feito tudo aquilo que deveria, mas tenho que confessar...EU FUI FELIZ. Fui feliz o máximo que me fora permitido ser: Amei ( até o último momento, o último suspiro, até a uma gota de vida que havia em mim), . E como sorri com meus amigos, ora deles, ora com eles e oras de mim mesmo. Tentei (sei que não o suficiente, talvez, talvez pudesse ter feito mais) ajudar e servir aos outros. Sem distinção nem interesse. Sem esperar recompensas nem agradecimentos...simplesmente o fiz. E como fazia parte dos "planos", pequei.
Quando eu partir, não quero choro, nem tristeza. Muito menos desespero. Isso tudo passa. Quero sim é ter perto de mim aqueles que sempre estiveram comigo: família, amigos, enfim...minhas maiores paixões.
Quando eu partir, não é pra sempre...
Porque " o pra sempre sempre acaba" - como dizia aquela canção.
Quando eu partir, não vou chorando, vou sorrindo...como um menino que pregou-lhe uma peça.
Quando eu partir, não deixo nada. Levo comigo a saudade, levo comigo as lembranças. Partirei por inteiro, mas algo de mim fica aqui. No sorriso solto à toa, no brilho opaco no olhar, também nas minhas mazelas, por que essas não quero levar.
Quando eu partir, tudo bem...eu parto sem me queixar, pois parto pra estação onde no mesmo trem que eu partir, um dia vou te esperar.
Jefferson R. Lima
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Meu País...by Zé Ramalho
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país
Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país
Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país
Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o Brasil em mil Brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo